27/02/2023 às 10h04min - Atualizada em 05/03/2023 às 00h00min

Demissões na área de tecnologia já chegam a 64% do volume total do ano passado

Especialista fala sobre a necessidade de trabalhar estrategicamente a marca pessoal para ampliar a empregabilidade, ou mesmo, conseguir recolocação no mercado

SALA DA NOTÍCIA Karen Medeiros Novochadlo
Presse Comunicação
Divulgação

Desde o começo do ano, o setor de tecnologia vem demitindo em massa trabalhadores no mundo todo.  O número de demissões já corresponde a 64% do total de funcionários dispensados em 2022, de acordo com o relatório do portal de rastreamento demissões em massa, Layoffs.fyi. Foram contabilizadas até o momento 103.767 dispensas.

A Amazon, Meta e Salesforce lideraram a lista de empresas com um maior número de demissões. Ainda há empresas como Microsoft, Google, Tesla, e Nvidia. O Twitter despediu no ano passado 50% dos funcionários.

No Brasil, dispensas estão também ocorrendo, sem mencionar os brasileiros que trabalhavam remotamente para empresas estrangeiras. Em janeiro, a brasileira PagBank PagSeguro demitiu 7% do quadro de empregados.

Num primeiro momento, pode parecer estranho uma onda de demissões neste setor. Antes se previa um aumento no número de contratações. No meio do ano, a Federação das Associações das Empresas de Tecnologia da Informação (Federação Assespro) chegou a enviar um manifesto aos então candidatos à Presidência da República avisando que havia uma  demanda extraordinária por profissionais qualificados na área de TI.

A onda de demissões está relacionada à rápida expansão das empresas durante a pandemia de COVID-19. De acordo com a 33ª edição da Pesquisa Anual sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, do Centro de Tecnologia da Informação Aplicada (FGVCia), o Brasil antecipou em 1 a 4 anos o processo de Transformação Digital do durante a pandemia.

 

Profissionais de TI precisam se readequar ao mercado

Hoje,  o profissional da tecnologia tem que usar o marketing a seu favor para se reposicionar no mercado, seja ao empreender ou buscar outras alternativas de renda. Uma forma de se fazer isso é utilizar o Personal Branding. “Muitas vezes um profissional tem diversas qualidades que o mercado precisa, mas que não sabe de que forma mostrar. Eventualmente, ele nem reconhece certas habilidades/qualidades em si próprio”, explica André Streppel, CEO da WK JobHub e profissional que atua na área de RH para Tecnologia há mais de 15 anos. “A marca pessoal é frequentemente associada à necessidade de se reinventar, criar um emprego, mudar algo na profissão”, aponta Daniela Viek, especialista em Personal Branding, com 19 anos de carreira, e tem sólida atuação internacional na área.

Daniela explica que o trabalho de gerenciamento da marca pessoal se chama Personal Branding (PB), metodologia que tem auxiliado profissionais de diversos segmentos pelo mundo a se posicionarem adequadamente (dentro e fora de suas organizações) objetivando mais resultados para suas carreiras e para os negócios das empresas em que trabalham.

“O profissional que passa pelo processo de PB, aprende muito sobre si, enxerga o que ele tem a agregar ao mercado de forma mais estratégica e desenvolve competências para oferecer ao mercado destacando as qualidades que ele possui e seus diferenciais”, explica Streppel.  O CEO destaca que com o PB, o profissional tem maior capacidade de trazer para a empresa seus conhecimentos e habilidades que podem agregar muito valor ao negócio. “O PB gera mais visibilidade para o profissional e como aquela máxima diz ‘quem não é visto, não é lembrado’. Então as possibilidades aumentam muito para quem dá atenção à sua marca pessoal”. 

Na análise da Daniela, enquanto não conseguirem realocação no mercado, esses profissionais podem atuar como freelancers ou mesmo começar a empreender (muitas vezes o ambiente digital pode ser um grande ponto de partida). “De acordo com a NASDAQ, até 2030, 43% da força de trabalho será freelancer”, aponta “O indivíduo repensar a si mesmo e como se colocar nesse contexto sem precedentes”.

Daniela ainda complementa que o Personal Branding é uma competência que todo e qualquer profissional precisa desenvolver e terá vantagens para toda a sua vida profissional, não apenas em momentos de sua carreira. Por exemplo, quando está procurando um emprego, quando deseja ser promovido, abriu o seu negócio ou está realizando uma transição de carreira, ou mesmo, de cultura, buscando oportunidades em outros países.

 

Sobre o Personal Branding 

O Personal Branding é uma área que completa 26 anos em 2023. O conceito criado nos EUA tem crescido em todo o mundo. Cada vez mais empresas, universidades, editoras, associações, imprensa e profissionais de diversos segmentos de mercado têm dado importância ao tema, abrindo oportunidades, expandindo as discussões e práticas, bem como, os resultados têm impactado carreiras e negócios pelo Brasil e mundo.

O Personal Branding integra estratégia, tática e ações, e trabalha a identidade, a imagem e a reputação do indivíduo, tripé essencial para a gestão de qualquer profissional, inclusive dentro das organizações, onde trabalha-se o alinhamento da marca pessoal com a marca corporativa. 

 

Para saber mais acesse: www.danielapersonalbranding.com 


 
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://novojorbras.com.br/.
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp