AccessPartnershipSetembro de 2024 – Um novo estudo da Access Partnership, líder global em políticas públicas voltadas para tecnologia, mostra o impacto socioeconômico transformador dos serviços de motos por aplicativo na América Latina. A pesquisa “Capacitando a Mobilidade por Meio da Tecnologia” mostra como os apps de mobilidade impactam a mobilidade urbana. Foram analisados dados públicos, privados e de opinião em quatro grandes cidades: duas que já utilizam o serviço (Rio de Janeiro e Bogotá) e duas que ainda não (São Paulo e Cidade do México).
A mobilidade urbana é crucial para o avanço socioeconômico, permitindo acesso ao mercado de trabalho, à assistência médica e a serviços essenciais. No entanto, muitas cidades da América Latina enfrentam desafios relacionados à congestionamentos, altos custos de deslocamento e opções limitadas de transporte. É nesse contexto que os serviços de motos por aplicativo aparecem como solução para redução desses problemas.
Menos tempo no trânsito
A pesquisa mostra que a principal vantagem percebida pelos usuários é a redução do tempo de viagem. No Rio de Janeiro, os deslocamentos diários foram reduzidos em 41%, o que representa 26 minutos a menos por dia ou 105 horas economizadas por ano. Em Bogotá, o tempo de deslocamento foi reduzido em 36%, equivalente a 29 minutos diários. Em São Paulo e Cidade do México, 80% dos entrevistados afirmam que a economia de tempo seria o maior incentivo para aderir ao serviço.
A acessibilidade e a redução de custos também são fatores-chave. Desde que aderiram aos aplicativos, 35% dos usuários no Rio de Janeiro e 30% dos usuários em Bogotá economizam até 35% em seus gastos com transporte. Essa economia pode chegar a 4 mil dólares por ano (mais de 20 mil reais), na comparação com quem usa carro particular todos os dias. O valor é equivalente a 20% da renda familiar média. Em São Paulo e Cidade do México, a economia poderia chegar a 18% e 25% da renda familiar média, respectivamente.
As áreas de menor oferta de transporte público são as mais beneficiadas. No Rio de Janeiro, 73% das corridas atendem regiões de baixa e média renda, e 59% ocorrem em áreas com pouca cobertura de transporte público. Além disso, parte significativa das viagens começa ou termina a 100m de estações de transporte público, e 10% das corridas são realizadas quando o transporte público está fechado, reforçando a complementaridade entre os sistemas de transporte.
Em São Paulo, 59% dos entrevistados afirmaram que usariam serviços de moto por aplicativo se estivessem disponíveis em sua cidade. Na Cidade do México, são 68%.
Ficha técnica
O estudo “Capacitando a mobilidade por meio da tecnologia: Moto por aplicativo para comunidades latino-americanas mais seguras e equitativas” foi elaborado pela Access Partnership em parceria e a pedido do aplicativo de mobilidade DiDi, que opera como 99 no Brasil e é líder na cobertura de duas rodas. A pesquisa foi realizada nos respectivos idiomas locais entre fevereiro e março de 2024 e utilizou uma metodologia mista, combinando dados proprietários da empresa, dados públicos e pesquisas online com usuários, motociclistas e potenciais usuários nas quatro cidades analisadas. A amostra incluiu cerca de 560 usuários em Bogotá e no Rio de Janeiro, enquanto na Cidade do México e em São Paulo foram entrevistadas 800 pessoas da população em geral. A análise geoespacial de dados sobre paradas de transporte público também foi utilizada para avaliar a acessibilidade.
SOBRE A ACCESS PARTNERSHIP
A Access Partnership faz a inovação funcionar para o mundo. Guiando empresas e governos através de desafios regulatórios complexos, ela projeta estruturas que otimizam a implementação, impulsionam o crescimento e atraem investimentos. A Access Partnership atua em mais de 200 mercados em todo o mundo, utilizando conhecimento especializado em todas as áreas da economia digital. Desde a definição de estratégias e elaboração de políticas até garantir a conformidade e medir o sucesso, ela aconselha com maestria em cada etapa da jornada regulatória. Saiba mais aqui: www.accesspartnership.com.
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Irina Oliveira Teixeira Pinto
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