21/06/2024 às 16h23min - Atualizada em 23/06/2024 às 00h08min

NONADA SP Inaugura Agenda com Exposição Coletiva "DIADORIM"

Curadoria de Guilherme Teixeira Explora Identidade de Gênero e Pertencimento na Arte Contemporânea

SILVIA BALADY
NONADA SP
NONADA SP abre coletiva DIADORIM, sob curadoria de Guilherme Teixeira onde reúne 17 artistas em torno de 19 obras que exploram temas como corpo, inadequação, pertencimento e gênero, utilizando diversas técnicas e suportes, incluindo pintura, escultura, fotografia, desenho, objetos, videoarte, performance e instalações, atualizando questões conceituais do clássico "Grande Sertão: Veredas" de Guimarães Rosa, obra da qual a galeria tira seu nome e conceito. 
Diadorim, um personagem que se veste como homem para acompanhar os cangaceiros e proteger-se, traz à tona discussões contemporâneas sobre construção de gênero e performance social. Esta narrativa literária oferece um ponto de partida para a reflexão sobre identidades de gênero e seus desdobramentos na sociedade atual.
Guilherme Teixeira, o curador, é reconhecido por seu trabalho que atravessa temas de identidade, sexualidade e pertencimento. A seleção de um grupo diversificado de artistas possibilitou que trouxessem suas próprias perspectivas e experiências para a exposição. Esta abordagem pluralista permite uma ampla gama de interpretações e provocações sobre as temáticas abordadas. Andre Barion, Andy Villela, Ana Matheus Abbade, Ana Raylander Martís dos Anjos, Amorí, Bruno Magliari, Rafaela Kennedy, Santarosa, Juno, Ode, Diambe, Daniel Mello, Domingos de Barros Octaviano, Linga Acácio, Flow Kontouriotis, Wisrah C. V. da Celestino e Nati Canto trazem uma diversidade de estilos e abordagens. A pluralidade de técnicas e temas reflete o compromisso da NONADA em proporcionar um espaço para a diversidade artística e cultural.
NONADA, cujo nome deriva de um neologismo criado por Guimarães Rosa, tem como missão preencher lacunas na cena artística contemporânea, promovendo um espaço inclusivo e de experimentação. Seus fundadores, João Paulo, Ludwig, Luiz e Paulo, destacam que a NONADA é um espaço híbrido que acolhe, expõe e dialoga, oferecendo uma plataforma para trabalhos de alta qualidade que abordam temas políticos, identitários e de gênero, entre outros.

SERVIÇO
Exposição: DIADORIM
Artistas: Andre Barion, Andy Villela, Ana Matheus Abbade, Ana Raylander Martís dos Anjos, Amorí, Bruno Magliari, Rafaela Kennedy, Santarosa, Juno, Ode, Diambe, Daniel Mello, Domingos de Barros Octaviano, Linga Acácio, Flow Kontouriotis, Wisrah C. V. da Celestino, e Nati Canto
Curadoria: Guilherme Teixeira
Abertura: 22 de junho – sábado – às 11hs
Período: de 26 de junho a 31 de agosto de 2024
Local: NONADA SP - @nonada_nada
Endereço: Praça da Bandeira, 61 – Centro, São Paulo
Dias e Horários de funcionamento: terça a sexta-feira, das 11h às 18h; sábado, das 11h às 15h
Número de obras: 19
Técnicas: Pintura, escultura, fotografia, desenho, objetos, videoarte, performance e instalações
Dimensões: variadas

Imprensa NONADA - Silvia Balady - (11) 99117.7324 | [email protected]
 
  • curador
Guilherme Teixeira (São Paulo), bacharel em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, e mestre em Poéticas Visuais pela ECA – USP. Pesquisa aproximações entre arte e pedagogia, entre o brincar/jogar e a ação política. Desafia o público em ações corporais colaborativas, envolvendo equilíbrio, risco, experiência, escolhas, construção ou rearranjo com materiais diversos, por vezes objetos, instalações ou em grandes jogos de armar.
Entre as exposições e situações coletivas que participou, estão: Festa das Lanternas, Saracvra, RJ (2016); Bienal de Montevideo (2016); Jogos do Sul – Centro de Artes Hélio Oiticica, RJ (2016); Virada Cultural, Ocupação SESC Parque Dom Pedro (2015); Deslize, MAR – Museu de Arte do Rio (2013); e Convite à Viagem, Rumos Itaú Cultural (2012). Entre suas exposições individuais, destacam-se: Suprematist Wall. L’Oil de Poisson e Le Lieu, Québec, Canadá (2011); e Nós e o Mundo, SESC São Carlos (2011).
  • galeria
NONADA, um neologismo que remete ao não lugar e a não existência. Como o próprio significado de NONADA diz, ela surge com o intuito de suprir lacunas momentâneas, ou permanentes, com um novo conceito. A galeria, inclusiva e não sectária, enquanto agente promotor de encontros e descobertas com anseio pela experimentação, ilustra possibilidades de distanciar-se de rótulos enquanto amplia diálogos. “NONADA é um híbrido que pesquisa, acolhe, expõe e dialoga. Deixa de ser nada e passa a ser essência por acreditar que o mundo precisa de arte... e arte por si só já é lugar”, definem João Paulo, Ludwig, Luiz e Paulo. A NONADA mostra-se necessária após a constatação, por seus gestores, da imensa quantidade de trabalhos de boa qualidade de artistas estranhos aos circuitos formais e que trabalham com os temas atuais, sem receio nem temor em abordar tópicos políticos, identitários, de gênero ou qualquer outro assunto que esteja na agenda do dia; que seja importante no hoje. “Queremos apresentar de forma plural novos talentos, visões e força criativa”. O processo de maturação da NONADA foi orgânico e plural pois “abrangeu desde nossa experiência como também indicações de artistas, curadores, e de buscas aonde fosse possível achar o que aguardava para ser descoberto”, diz Paulo Azeco. Ludwig Danielian acrescenta: “não queremos levantar bandeiras, rótulos, e sim valorizar a boa arte, que independe de estereótipos. Queremos ter esta proposta de galeria em Copacabana, bairro popular, e na Penha, no subúrbio, na periferia do circuito de arte, para que se leve excelentes trabalhos a todos”.

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SILVIA UMBURANAS BALADY
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