26/04/2024 às 18h07min - Atualizada em 27/04/2024 às 00h02min

Noite Cuiabana em SP: Calorosa leva pop tropical pantamazônico para o Soy Y Sombra

Banda que funde gêneros populares de MT, como o lambadão e rasqueado, ao pop, rock e reggae, faz dobradinha com Paulo Monarco em bar dedicado a ritmos latinos

Henrique Aragão
https://midianinja.org
Cami Barros

 Noite Cuiabana em SP: Calorosa leva pop tropical pantamazônico para o Soy Y Sombra

 

Banda que funde gêneros populares de MT, como o lambadão e rasqueado, ao pop, rock e reggae, faz dobradinha com Paulo Monarco em bar dedicado a ritmos latinos

 

Crédito: Cami Barros
Legenda: Calorosa traz pop tropical pantamazônico para Soy Y Sombra com participação de Paulo Monarco. Entrada gratuita, 30 de abril, 21h.
 

 

Em turnê nacional, os músicos da Calorosa apresentam à plateia paulista na próxima terça-feira (30), às 21h, o “ardidinho” e dançante pop tropical pantamazônico. O conceito criado pela banda descreve a fusão de gêneros contemporâneos a ritmos tradicionais da cultura popular de Mato Grosso. Paulo Monarco, cantor e compositor, reforça o time nesta que é mais uma edição da Noite Cuiabana em terras paulistanas. DJ Dieguito Reis arremata a programação do evento que tem entrada gratuita.


Os guitarristas Yan Alvez e Karola Nunes; Paulinho Nascimento (baixo), Vinícius Barros (bateria) e Bruno el Joe (sintetizadores e samples) acionam o EP Pacu e Pequi para cativar o público. Somam ainda ao repertório, as novas músicas, pois a turnê antecede o retorno ao estúdio.


Inovações, experimentações musicais e pop bastante engajado compõem o DNA da banda cuiabana. “Aliamos manifestações populares tradicionais de Mato Grosso, como o cururu, siriri, rasqueado e lambadão, com o reggae, rock e eletrônico. É uma ressignificação que dialoga tanto com a identidade tropical brasileira, quanto com a produção do pop atual. É assim que surge o pop tropical pantamazônico”, descreve Karola Nunes.


E sob a perspectiva do território mato-grossense, em que por vezes a supervalorização da produção econômica ofusca a artística, fala de afeto, liberdade de corpos, amor fora dos padrões e aposta ainda, na arte como ferramenta de enfrentamento à crise climática em um contexto de emergências e ameaças ao meio ambiente e à sobrevivência de populações tradicionais e indígenas.


“Queremos uma sociedade mais justa, música diversa, corpos diversos e aliar a arte da música à causa climática, é urgente, principalmente para nós que vivemos nesses territórios”. Ela analisa que o público da Calorosa está a fim de dançar e se divertir, mas está aberto a sonoridades e temas que vão além do que o mainstream entrega.


Um dos grandes destaques do repertório da banda, o “Manifesto calorista”, por exemplo, abusa de um humor ácido para questionar a monocultura de pensamento, defendendo que a ancestralidade negra, indígena e ribeirinha do estado precisa ser celebrada.


E é essa mesma música que inspira a escolha do nome da turnê: “O mato cresce num instante e engole o muro”. Karola arremata: “Estamos prontos para derrubar as fronteiras e chegar a todos os cantos do país”.


A intenção é multiplicar também, a participação da banda em festivais, pois refletem a diversidade sonora do país.
 

“A circulação pode nos ajudar muito na perspectiva das conexões e maior visibilidade do nosso trabalho”. Durante toda sua jornada a Calorosa tem contado com a produção da Lambuza Musical, na gestão de carreira, aliada ainda ao artista visual Hugo Alberto, que assina trabalhos importantes de nomes como Letrux e Astrid Fontenelle e com apoio da consultora e diretora da Sonar Cultural Consultoria, Dani Ribas.
 

A banda que surgiu no contexto da pandemia tem ganhado visibilidade ao participar de eventos como o Festival da Lua Cheia (SP) e Se Rasgum (PA), onde se apresentou no lançamento do Circuito Amazônico de Festivais. Recentemente integrou sessão de pitching do Porto Musical, realizado em Recife (PE) e trabalha na divulgação também, do mais novo projeto da banda, o single Vem Me Ter, que é fruto da parceria com o cantor e compositor Paulo Monarco.
 

O projeto de circulação da Calorosa é viabilizado pelo Governo de Mato Grosso, via edital Viver Cultura, da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT). A turnê inclui ainda, Brasília (DF), Goiânia (GO) e Campo Grande (MS).

 

Serviço:

Banda Calorosa

30 de abril, às 21h

Sol Y Sombra

Entrada gratuita

Endereço: Endereço: R. Conselheiro Ramalho, 945 - Bela Vista


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