A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, em junho de 2022, um relatório com dados que exigem atenção especial: cerca de um bilhão de pessoas no mundo vivem com algum tipo de transtorno mental.
O estresse pode chegar a um dos seus níveis mais elevados atingindo todo o corpo e afetando, por conseguinte, a saúde mental do indivíduo, prejudicando a vida afetiva, social, acadêmica e profissional.
Porém, poucos se atentam aos fios de cabelos que começam a cair mais intensamente quando estão sob os efeitos do estresse, isso porque a queda se inicia geralmente depois de três meses do começo do transtorno, assim o paciente acaba não relacionando a queda com o estresse, visto que já passou meses de toda aquela ansiedade e agitação.
“A queda de cabelo por estresse é chamada de eflúvio telógeno. Essa condição é reversível, pois quando a fase do estresse passa, os fios de cabelo voltam a crescer, isso porque as células do folículo não estão doentes, só deixam de trabalhar.”, explica Iago Ferreira Carega, médico da maior clínica especialista em transplante capilar e ciências capilares de Guarulhos, Vitta Capelli.
Existe um trabalho constante das células produtoras dos fios, por isso, elas possuem uma alta taxa metabólica e necessitam de “alimentos” contínuos, porém, na fase do estresse, os cabelos recebem menos nutrientes, porque as células produtoras recebem menos sangue e param de trabalhar. E o cabelo, quando para de crescer, cai.
Segundo o especialista, há diferentes tipos de estresse, sendo eles:
O eflúvio telógeno é passageiro e tem solução. Porém, a queda pode se tornar crônica como vimos, necessitando de cuidados médicos maiores e tendo meses de tratamento e acompanhamento.
Iago ainda comenta sobre alguns fatores que muitas vezes passam despercebidos, mas que podem agravar o quadro da queda de cabelos por estresse, como:
Como formas de tratamento, o médico e especialista capilar da clínica Vitta Capelli recomenda medicamentos orais como vitaminas, medicamentos tópicos, dependendo do caso os injetáveis e a LEDterapia. “Poderia citar diversos tipos de tratamentos para a queda de cabelo, mas o essencial é procurar ajuda médica nas clínicas especialistas em medicina capilar, independente do caso, para uma avaliação prévia do grau da queda e para que o profissional tenha um diagnóstico completo para receitar os medicamentos e tratamentos necessários ao paciente.”, recomenda o tricologista.
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HIGOR BATISTA VICENTE
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