28/03/2024 às 00h38min - Atualizada em 28/03/2024 às 00h38min

Monitoramento de vagas de acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade será feito em tempo real

Sala de situação funciona na sede da Coordenação de Pronto Atendimento Social, inaugurada nesta quarta-feira (27) pelo prefeito Ricardo Nunes 
O prefeito Ricardo Nunes inaugurou na manhã desta quarta-feira (27) a sede da Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS). Com esse equipamento, a partir de agora, a cidade de São Paulo passa a ter uma central que dispõe de uma sala de situação para acompanhar o trabalho dos agentes do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) e o monitoramento em tempo real das vagas de acolhimento.
O novo sistema permite o acesso imediato a informações da pessoa abordada, como seu histórico na rede socioassistencial e quais os motivos para estar em situação de rua, e do território a ser feito o encaminhamento, como o número de abordagens, os encaminhamentos realizados, dados demográficos do público acolhido, entre outros. 
“A gente não tinha um sistema informatizado que se comunicasse, em que a gente pudesse dar agilidade nesse atendimento. Agora temos um software onde temos todas as vagas na cidade disponíveis. Não é uma vaga exclusiva numa única modalidade”, explicou o prefeito Ricardo Nunes. De acordo com ele, com o sistema é possível identificar as vagas por perfil de necessidade, como idosos, pessoas com deficiência, homens trans, família. “Antes isso era feito por telefone e os agentes abordavam com planilha. Agora tem o tablet com esse software, onde esse dado é colocado georreferenciado e o sistema define as possibilidades de vagas.
Quantidade, perfil do acolhido e estará disponível para a sociedade. Vai ser um avanço importante na qualidade do atendimento às pessoas em situação de rua”, destacou. 
De acordo com o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra Jr., além da agilidade no atendimento, o novo serviço oferece uma maior qualidade das informações dessa população. "Os dados são georreferenciados e apontam onde estão as pessoas, onde devem ser abordadas, que tipo de pessoas, se têm pets, se são idosos, se são mulheres, se são casais, para que a gente possa determinar quais as melhores políticas públicas para o acolhimento e fazer com que os recursos sejam melhor empregados”, afirmou.
O local tem também três salas para auxílio às equipes de SEAS, que vão utilizá-las para atividades do pronto atendimento a calamidades, e para a equipe de monitoramento da Central de Vagas. O prédio dispõe também de auditório para capacitação dos funcionários do próprio serviço.
Gerido diretamente pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), o equipamento foi implantado em imóvel locado, com 1.327 m² distribuídos em cinco pavimentos e recebeu investimento de R$ 849.938,71 em adaptações, como a instalação de novos sistemas hidráulico e elétrico e impermeabilização, além de ter pintura e alvenaria renovadas, elevador, rampas de acessibilidade e banheiro acessível.  
A coordenadora do Observatório da Vigilância Socioassistencial (COVS), Carolina Nakagawa, ressaltou que essa tecnologia possibilitará um melhor conhecimento do perfil da população de rua e elaborar o planejamento para o atendimento dessas pessoas. "Agora, conforme o vínculo que o educador vai estabelecendo com esse cidadão, a gente consegue aprofundar de fato a sua história. E os técnicos conseguem fazer uma discussão de caso muito mais qualificada e, portanto, a integração com a Secretaria da Saúde, etc”, explicou.
Com capacidade para mil atendimentos diários, o serviço conta com uma equipe de 235 profissionais, entre eles servidores, orientadores e profissionais do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS), motoristas e atendentes da Central de Vagas. 
O equipamento presta assistência permanente à população em vulnerabilidade social impactada por situações de emergência ou calamidade pública, como incêndios, desabamentos, destelhamentos, deslizamentos, alagamentos, frentes frias. Nele, são centralizadas informações e colocadas em prática ações de atendimento imediato às vítimas.  
Além desse trabalho, a CPAS gerencia as solicitações de suporte às pessoas em situação de rua e admissão via Central de Vagas para o acolhimento de adultos, crianças e adolescentes.  
O serviço, que funcionava no Espaço do Aprender Social (Espaso), passa a ter um polo exclusivo, localizado à Avenida José Maria Whitaker, 290, na Vila Clementino, zona Sul da capital.

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