05/08/2024 às 10h43min - Atualizada em 10/08/2024 às 00h00min

Dizem que a história se repete.

Espero que estejam errados dessa vez!

Florence Rei, www.florencerei.com
Florence Rei / www.florencerei.com
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Em outubro de 2019 foi realizado em Nova York um exercício de preparo para o surgimento de um vírus, na época “ainda desconhecido”, chamado Evento 201. O encontro, patrocinado pelo Fórum Econômico Mundial, pela Fundação Bill e Melinda Gates e o “Johns Hopkins University”, contou com a presença de diversos setores da sociedade incluindo bancos, cientistas, organizações governamentais e representantes de indústrias farmacêuticas. O intuito era prever e se preparar para uma futura e hipotética pandemia que, “coincidentemente”, aconteceu dois meses depois, em janeiro de 2020.

Cinco anos se passaram, e agora nos dias 29 e 30 de julho de 2024, mais uma vez foi realizado um novo encontro, desta vez no Rio de Janeiro, muito semelhante ao Evento 201. Este contou com a participação de diversos setores da sociedade, líderes da indústria farmacêutica, agentes governamentais, incluindo representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), da Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias (Coalition for Epidemic Preparedness Innovations - CEPI) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

missão do grupo, que além das organizações públicas e privadas também contou com a participação de organizações “filantrópicas”, como Bill e Melinda Gates, foi batizada pela organização americana CEPI com o nome de “A Missão de 100 Dias”. Segundo eles, a meta ambiciosa é: “preparar o mundo para responder e conter futuras ameaças pandêmicas no prazo de 100 dias. Descrevemos esta Missão de 100 Dias como um “tiro na lua” – um plano extenso, mas viável para ajudar a humanidade a antecipar-se à próxima potencial pandemia”.

O que causa estranheza nesses encontros é o fato de que se reúnem para nos proteger de algo, um vírus, que não sabem o que é, mas têm certeza de que acontecerá!

A Missão de 100 Dias refere-se ao desenvolvimento de vacinas e outras medidas biológicas contra ameaças epidêmicas e pandêmicas no prazo de apenas 100 dias após o surgimento do novo vírus. Curiosamente, ainda não sabemos quem será o novo vilão conhecido pelo nome de Doença X, mas todos os órgãos participantes não somente garantem que a nova doença “surgirá”, como também querem nos garantir que estarão prontos com mais uma “vacina” de mRNA para ajudar a humanidade e impedir uma nova pandemia.

A missão, “nada impossível”, pretende criar as vacinas no prazo de 1/3 do tempo em que foram criadas as vacinas contra o vírus da Covid-19. Assim, se no passado levamos em torno de 9 a 10 meses para desenvolver, aprovar e lançar no mercado a vacina contra a Covid-19, dessa vez levaríamos um pouco mais de três meses para, segundo os criadores e adeptos ao plano, criar a vacina contra o vírus desconhecido e, o mais incrível de tudo, é que o novo imunizante impedirá a rápida disseminação do agente contagioso. Uau... palmas para as “ciências”!!!

Mas o que não ficou claro ou tão pouco foi abordado é como conseguirão alcançar a meta audaciosa dos 100 dias visto que:

1-     O vírus ainda não é conhecido. Há hipóteses e possibilidades, mas ainda não passam de suposições. Portanto, como poderão, após o surgimento do novo vírus, criar vacinas, testar quanto a eficácia e segurança, aprovar e liberar para uso tudo em apenas 100 dias? As etapas de segurança serão ignoradas?

2-     Eficácia - A vacina contra o vírus da Covid-19 nunca conseguiu evitar a transmissão e o contágio. Como isso será alcançado com a próxima vacina contra a Doença X de maneira a impedir uma nova pandemia, se nem mesmo conseguimos evitar o contágio com a vacina da Covid-19?

3-     Segurança - Sérios efeitos adversos relacionados às vacinas contra a Covid-19 não foram abordados. No entanto, hoje diversos países não somente falam abertamente a respeito, como admitem existir sérios problemas de segurança associados às vacinas de mRNA contra a Covid-19.

4-     Como os fabricantes e defensores das vacinas pretendem contornar os graves efeitos adversos das vacinas denunciados por vítimas, médicos da linha de frente e experts no assunto?

5-     Por que o contínuo aumento descomunal do número de mortes em diversos países, após a implementação da terapia genética a partir de 2021 não é trazido à luz das discussões e apresentações?

6-     Como serão resolvidas as questões associadas à Covid longa, com origem comprovada pelas vacinas contra a Covid-19, caso o mesmo ocorra com as novas vacinas contra a doença X?

7-     Como pretendem nos proteger se não há transparência nas discussões/apresentações?

8-     Hoje, dados mundiais indicam que as menores taxas de covid-19 são vistas na população que não foi vacinada. Não é estranho insistir na mesma abordagem vacinal se esta não demostrou ser eficaz, de acordo com os dados coletados?

Esses são apenas alguns dos questionamentos que ficaram sem respostas no novo encontro preparatório para a próxima pandemia.

Enquanto isso, os principais tópicos abordados no encontro do Rio de Janeiro, segundo carta assinada pelos representantes das Organizações, giraram apenas em torno dos seguintes assuntos:

• Distribuição equitativa e geograficamente diversificada da capacidade de produção;

Dúvida: por que produzir mais vacinas se estas não provaram ser eficazes contra adquirir a doença?

• Investimentos robustos e sustentáveis em pesquisa e desenvolvimento, inovação e processos de produção e fornecimento nos países do Sul Global,

Dúvida: qual seria o verdadeiro plano, seguir o modelo americano com pesquisas de ganho de função que colocam em risco a segurança devido à possibilidade de escape do vírus, como ocorreu em Wuhan com o vírus da SARS-Cov-2?

• Mecanismos justos, transparentes e equitativos para preços, licenciamento e transferência de tecnologia que priorizem o sul, abordagens co-desenvolvidas para a cooperação entre o norte e o sul e acesso equitativo.

Dúvida: como confiar no homem que já declarou, publicamente, que o melhor investimento que existe são as vacinas? Sim, falo de Bill Gates, patrocinador da OMS, Moderna, alimentos fabricados em laboratórios e tantos outros investimentos que já renderam bilhões ao “filantropo”.

Quem é mesmo que eles pretendem proteger?

por Florence Rei, formada em Química pela Oswaldo Cruz em São Paulo, graduada pela Faculdade de Medicina OSEC em Biologia e formada em Microscopia Eletrônica. Atualmente vive na Flórida (USA) e desde 2019 vem atuando como pesquisadora independente e escritora. contato: www.florencerei.com / email: [email protected]
 


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DENISE MONTEIRO SANTOS
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