10/07/2024 às 12h03min - Atualizada em 11/07/2024 às 20h01min

Fincare SEGUE, que concedeu R$ 500 mil a profissionais do lar em um mês, vai criar plataforma para escalar

Ticket médio dos empréstimos é de R$ 3 mil e, até aqui, teve fundo próprio

DANI MASSONE
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SEGUE - Divulgação

Em março deste ano Rafael Sousa, CEO da fincare SEGUE, especializada em educação financeira e crédito, foi abordado por uma conhecida pedindo ajuda para resolver o problema de sua funcionária doméstica, que havia tomado um empréstimo com um agiota. De imediato, o executivo ajudou a colaboradora, que naquele momento precisava resolver um débito de R$ 15 mil reais, flexibilizando o pagamento da dívida e, sobretudo, proporcionando bem-estar financeiro a ela sua família. 

“A SEGUE tinha acabado de lançar o consignado privado para empresas, quando me deparei com essa situação”, conta Rafael. “Conseguimos trocar uma dívida altíssima dessa trabalhadora por uma mais barata, com taxa de juros menor. E dessa experiência nasceu o empréstimo consignado para profissionais do lar”, ressalta. Nas semanas seguintes, por meio do boca a boca, a empresa acabou concedendo crédito para cerca de 166 trabalhadoras domésticas, motoristas, faxineiras com ticket médio de R$ 3 mil, totalizando R$ 500 mil. 

Apesar da rede potente, Rafael quer ampliar o alcance e, até junho, disponibilizará uma plataforma para que outras profissionais tenham acesso à solução financeira. A empresa também negocia a criação de um fundo de R$ 60 milhões – até aqui, os valores concedidos vieram de fundo próprio. “Agora, queremos ajudar ainda mais profissionais do lar e, para isso, também precisamos aumentar nossos recursos”. 

O modelo criado permite que a SEGUE atenda profissionais CLTs ou Microempreendedores Individuais (MEI). Segundo Rafael, a plataforma usará preceitos do Open Finance e do E-Social como parte da análise de concessão de crédito. A partir do consentimento dos dados realizado dentro de um ambiente Web, as pessoas poderão compartilhar com a empresa, em um ambiente seguro, dados bancários como gastos e ganhos mensais, eventuais dívidas e o cadastro no e-social, que ajudarão a SEGUE a conhecer melhor seus hábitos e definir um valor condizente com suas necessidades financeiras, sem que isso crie um endividamento impossível de ser quitado.     

De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do (Pnad), do IBGE, no último trimestre de 2023, o país contava com 6,3 milhões de trabalhadores domésticos, sendo que 1,4 milhão tem carteira assinada. “Essas profissionais raramente têm acesso à crédito, ficando refém de rotativo ou então de empréstimos com juros muito altos, o que tira totalmente a tranquilidade dessas pessoas, mutas vezes impedindo-as de melhorar suas vidas”, comenta. “Quando analisamos a situação da profissional para entender qual a real necessidade dela, muitas vezes conseguimos solucionar a questão oferecendo uma substituição de dívida, com juros menores. Dessa forma, ela tem parcelas menores por mês e consegue equilibrar sua vida financeira”, explica. 

Antes de realizar o empréstimo, a SEGUE faz um diagnóstico da saúde financeira do cliente, e como o crédito vai ajudá-lo. Além disso, oferece um acompanhamento com assessores certificados, chamado de “Personal Financeiro”, em que ele é acompanhado de forma individualizada desde o check-up financeiro até as melhores recomendações de soluções e estratégias para reduzir o estresse financeiro.  


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DANIELI MASSONE HUNGARI
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