25/06/2024 às 13h39min - Atualizada em 28/06/2024 às 04h03min

Produtividade no Brasil é 75% menor que nos EUA: tecnologia pode melhorar números  

Empresas ainda podem melhorar, mas dependem do uso de tecnologia

KAKOI COMUNICAÇÃO
Divulgação

O que pode explicar uma disparidade tão grande entre a produtividade dos trabalhadores dos Estados Unidos e do Brasil? Fatores como a diminuição da população economicamente ativa e queda na taxa de produtividade nos últimos anos explicam esse cenário, principalmente se analisarmos os dados divulgados pelo IBGE. Entre 2010 e 2023, a produção geral por hora trabalhada em todo o país teve crescimento tímido de 0,3% ao ano. No setor industrial, o cenário foi mais preocupante: crescimento de apenas 0,1% no período.

Para Marcelo Lonzetti, Diretor da ztrax e especialista em tecnologia RTLS, o foco das empresas para tentar driblar esse crescimento abaixo do esperado deve estar centrado no aumento da eficiência com monitoramento de ações operacionais:

“Temas como horas trabalhadas mal administradas, banco de talentos desperdiçados em rotinas sem eficiência e processos industriais obsoletos empurraram os números para baixo. A solução passa pela melhoria no investimento em maquinários, equipamentos e sistemas tecnológicos, que seria o mínimo para começar a desenhar um cenário mais promissor.”

Nos Estados Unidos, já há um forte investimento com a otimização do tempo em fábrica, essa preocupação se mostra, por exemplo, com a localização de peças, equipamentos e disponibilidade de times de colaboradores. Até a década de oitenta, um trabalhador brasileiro conseguia entregar 46% da produtividade de um trabalhador nos Estados Unidos. Hoje, esse percentual caiu para 25,6%, ou seja, retrocedeu para os mesmos níveis de sete décadas atrás, quase 75% a menos, como mostrou uma pesquisa do Conference Board:

“Basicamente, um trabalhador brasileiro leva uma hora para fazer o mesmo que um trabalhador nos Estados Unidos completa em apenas 15 minutos. Muito desse tempo perdido está em atrasos nos processos de fabricação e falta de conhecimento da localização interna de peças e equipamentos”.

O especialista diz que o sistema de monitoramento em tempo real é bom não apenas para as indústrias do Brasil, mas para quem está trabalhando no chão de fábrica. Quanto mais informações o gestor tiver sobre o andamento dos processos internos, melhor será sua gestão e suas orientações:

“Não se trata só de fiscalizar o andamento de cada etapa, mas ajudar os times de trabalho a otimizarem seus tempos em ações que, em outros países, levariam um quarto do tempo para serem concluídas”, completa Marcelo.


 

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AROLDO ANTONIO GLOMB JUNIOR
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