21/06/2024 às 16h04min - Atualizada em 23/06/2024 às 00h08min

Pesquisa aponta que 90% dos nordestinos consideram as festas juninas importantes regionalmente

Estudo da Ecglobal mostra preferências e percepções sobre mudanças nas celebrações juninas

GABRIELA BRAGA
Stefanini
As festas juninas, especialmente as celebrações de São João, são um marco cultural no Brasil, com uma importância especial no Nordeste. Em um estudo conduzido pela Ecglobal, empresa focada em consumer insights e comunidades da plataforma Haus do Grupo Stefanini, envolvendo mil participantes majoritariamente entre 25 e 64 anos, foram reveladas as preferências de consumo e as mudanças percebidas sobre os festejos, oferecendo um panorama detalhado das inclinações do público.
A pesquisa destaca um forte orgulho regional nas celebrações com 56% dos ouvidos considerando um estado de sua própria região como aquele que oferece a melhor festa junina, sendo que 96% dos nordestinos apontaram sua localidade, enquanto no Sudeste foram 45%, e Sul, 40%. Já a importância cultural do evento é evidenciada por 68% dos participantes que consideram as festas relevantes. Esta percepção é mais profunda  na área nordestina (90%), em comparação com o Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo (62%) e o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (53%). Os sentimentos associados às festas juninas são predominantemente positivos, com menções frequentes de alegria, felicidade, festa e diversão.
Entre os entrevistados, 81% acreditam que as celebrações de São João têm mudado ao longo dos anos, com 54% avaliando as alterações como positivas. Entretanto, para 74% dos participantes ainda é valioso que os elementos tradicionais das festas permaneçam. A modernização é vista como o principal desafio para manter as tradições vivas (46%), seguido pela falta de interesse dos jovens (38%) e questões financeiras (13%).
Jeito de comemorar
Vestir roupas com elementos tradicionais, como algo xadrez, é o mais escolhido entre o público. No Nordeste e Sul, 37% e 36% dos participantes, respectivamente, se vestem de maneira convencional. Curiosamente, no Sudeste, 39% das pessoas preferem adicionar maquiagens ao look “caipira”, enquanto 20% optam por um estilo mais comum, semelhante ao que usariam em qualquer outra festa.
A pesquisa também mostrou que quanto maior a faixa etária, mais comum se torna o estilo de vestuário, fugindo dos aspectos juninos. As pessoas até 44 anos vão mais a caráter para a festa do que aqueles com 45 anos ou mais. Outro destaque é a diferença de gênero, com 23% dos homens optando por um estilo comum, em contraste com 16% das mulheres.


Outra característica marcante é apelo culinário. Segundo o estudo, 44% dos entrevistados se identificam como "gastronômicos", focando nas delícias culinárias dos festejos. A atividade favorita durante as celebrações é consumir comidas (71%) e bebidas típicas (35%). De modo geral, os produtos mais comprados para as festas juninas incluem alimentos da época (77%), roupas (55%) e bebidas típicas (53%). As diferenças regionais também se refletem aqui, com o Nordeste apontando maior compra de vestimentas temáticas (64%), enquanto no Sul o destaque são bebidas (62%).
A presença de marcas nas festas juninas é vista de forma positiva por 55% dos entrevistados, e 73% prestam atenção nas marcas que patrocinam ou apoiam as celebrações. A marca Yoki é a mais lembrada, seguida por Brahma, Nestlé e Paçoquita.
“O estudo da Ecglobal revela ainda que, apesar das modernizações, as festas juninas mantêm sua essência tradicional e cultural, com a gastronomia desempenhando um papel central. As marcas têm uma oportunidade valiosa de capitalizar o orgulho regional e a importância do evento por meio de estratégias de marketing temáticas e parcerias. Estas iniciativas não só fortalecem a conexão emocional com os consumidores, mas também destacam a marca como parte integrante dessa celebração cultural significativa no Brasil”, declara Adriana Rocha, CEO e cofundadora da Ecglobal.
 

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