07/05/2024 às 14h53min - Atualizada em 07/05/2024 às 20h13min

Hepatite requer atenção para não evoluir para o câncer de fígado

MP & ROSSI COMUNICAÇÕES
DIVULGAÇÃO / Freepik
Uma das cores do mês de maio é a vermelha, a qual chama a atenção para a conscientização, diagnóstico precoce e importância da vacina das hepatites, que consistem em uma inflamação no fígado. No Brasil, as mais comuns são as do tipo A, B e C. 

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou que as hepatites virais são a segunda principal causa infecciosa de morte no mundo, com 3,5 mil óbitos por dia.

Os tipos de hepatite podem ser causados por vírus, uso de medicamentos, álcool, drogas ou por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas, podendo ocorrer também por via sexual, água e alimentos contaminados, transfusão de sangue, objetos e seringas não esterilizados, gestação, parto, amamentação, tatuagem, colocação de piercing e contato fecal-oral. 

Segundo o clínico geral do Hospital Santa Casa de Mauá, Valdir Russo, é preciso estar atento aos sintomas, pois a doença não pode ser negligenciada, já que corre o risco de evoluir e levar a outras doenças no fígado, como o câncer e a cirrose. “Trata-se de uma patologia silenciosa e quando os sintomas aparecem, normalmente a doença já está em estágio mais avançado. Por essa razão, os exames de rotina são indispensáveis”, explica o médico.

Os sintomas mais comuns são  febre, fraqueza, mal-estar, dor abdominal, enjoo, náusea, vômito, perda de apetite, urina escura, icterícia e fezes esbranquiçadas.

Entre os exames para o diagnóstico estão o mapeamento de sintomas e riscos, exames de hepatograma – sangue; teste de ALT – lesão hepática; dosagem de bilirrubina; teste de AST para avaliar sinais e sintomas de doença hepática e ultrassonografia do fígado.

O tratamento pode variar de acordo com o tipo da hepatite. Porém, o que é comum em todos eles é o repouso, a hidratação, boa alimentação e a suspensão total de bebidas alcoólicas a fim de evitar danos ao fígado e acelerar a recuperação.

“A vacina é a melhor forma de prevenir as hepatites A e B. Nas crianças, a do tipo A é administrada em duas doses, com seis meses de intervalo. Os adultos que não foram vacinados podem ser imunizados a qualquer momento. A vacinação da hepatite B ocorre em quatro doses, sendo uma nos primeiros dias de vida e as demais aos dois, quatro e seis meses de idade. Para os adultos que não tomaram a vacina ou que nunca tiveram a doença, a imunização ocorre em três doses”, explica o clínico geral Valdir Russo.

Outras maneiras de se proteger e evitar a doença é lavar bem as mãos antes das refeições e após usar o banheiro, higienizar e cozinhar bem os alimentos antes do consumo, usar preservativos e não compartilhar objetos de uso pessoal, especialmente, os de lâminas.

O Hospital Santa Casa de Mauá acaba de completar 55 anos de fundação e está localizado na Avenida Dom José Gaspar, 1374 – Vila Assis – Mauá – fone (11) 2198-8300.  https://santacasamaua.org.br
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