Para driblar a alta dos preços dos alimentos, que vem se acentuando, desde o início de 2024, a Nutricionista ortomolecular, Elisa Lobo, dá algumas dicas práticas de substituição ou mesmo de hábitos no dia a dia nutricional. Para ela, o ideal é sempre acompanhar as frutas, legumes e verduras da estação. A batata, por exemplo, que configura entre os 10 itens de maior alta esse ano, pode ser substituída tranquilamente por qualquer outro tubérculo mais em conta, como o inhame ou a mandioca, por exemplo. Já a mexerica, segundo ela, pode tomar o lugar da laranja, em períodos de alta. Já para viver um tempo sem a banana, é possível optar pelo mamão, a pêra ou a maça, sempre aproveitando os melhores preços, sem perder qualidade nutricional. Elisa explica que o limão é uma excelente fonte de vitamina C, mesmo quando tem sua casca ralada em molhos ou no próprio prato e é uma boa opção para trocar pelas frutas mais caras como o kiwi, também rico nesta vitamina. No quesito das carnes, a profissional destaca que a qualidade e a maciez destas não influenciam em sua parte nutricional. Sendo assim, consumir carnes de segunda, mais cozidas, por exemplo, pode perfeitamente suprir a necessidade de proteínas e vitaminas do dia a dia. Outra opção, no caso das proteínas, são os ovos, sempre acompanhando o que está em alta ou baixa de preços no mercado. O azeite, produto importado, que teve alta acentuada esse ano, não tem um substituto saudável à altura. Segundo a profissional, o ideal é reduzir as quantidades de utilização ou optar em alguns momentos pela gordura de porco. Para Elisa Lobo, pequenas coisas no dia a dia acabam por ajudar na escolha de produtos mais baratos e saudáveis. Uma última dica é ter uma pequena horta em casa ou mesmo em apartamento, de onde se pode extrair muita saúde e de graça e optar sempre pela comida de verdade, deixando de lado os industrializados.