26/04/2024 às 11h37min - Atualizada em 27/04/2024 às 00h08min

Transformando o aprendizado: a jornada da cultura maker nas escolas

Instituições de ensino estão investindo em atividades práticas para incentivar os alunos a criarem soluções criativas e inovadoras por conta própria

Gabriela Dobner
Divulgação / SAEA

A cultura maker tem sido amplamente adotada por escolas após o avanço do uso tecnologia nas salas de aula. As instituições de ensino estão investindo em atividades práticas – baseadas em metodologias ativas e de design - para incentivar os alunos a criarem soluções criativas e inovadoras por conta própria.

Educadores ressaltam que, durante a infância, essa abordagem pode ser fundamental no processo de aprendizagem e no desenvolvimento cognitivo. Destacam ainda que, de acordo com o que está estabelecido na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as atividades lúdicas e experiências recreativas são essenciais para as crianças. Mas, para que tenha o resultado positivo, a educação maker precisa estar presente no planejamento pedagógico e na preparação dos professores das instituições de ensino.

Desde o pós-pandemia as escolas têm investido em espaços equipados, projetos e cursos para que docentes possam se aprofundar no tema. O Colégio Agostiniano Mendel, um dos maiores particulares de São Paulo (SP), iniciou o projeto no ano passado e, este ano, inaugurou três salas dedicadas à cultura maker.

Alunos do pré ao 5° ano do Ensino Fundamental 1 estão inseridos nesta proposta pedagógica. A cada semestre, trabalham com projetos desenvolvidos especialmente para a escola pela empresa parceira Mundo Maker. Os encontros são quinzenais e os projetos são trabalhados em grupos.

“É preciso ter um espaço onde eles desenvolvam todas as habilidades às quais as aulas se propõem e que estão diretamente relacionadas à BNCC”, explica Marcia Fidele, professora e assistente de coordenação pedagógica do Colégio Agostiniano Mendel.

Pensamento científico, crítico e criativo, empatia e cooperação e responsabilidade e cidadania estão entre as diretrizes que devem ser introduzidas no ambiente escolar, segundo a BNCC.

“Essas competências também são cultivadas na educação maker, o que reforça sua consonância com as diretrizes educacionais do Brasil. Favorece atitudes de cooperação e responsabilidade, estimula a autoconfiança, contribui para o desenvolvimento do processo criativo e melhora o desempenho escolar. O objetivo é formar o aluno em sua totalidade”, afirma a educadora.


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