Startup é o termo usado para se referir às empresas emergentes, com potencial para rápido crescimento e um modelo de negócio escalável. Elas são criadas por meio de uma ideia disruptiva, ou seja, uma proposta inovadora que quebra as normas estabelecidas, dando nova roupagem para produtos ou serviços de um mercado já consolidado. Uber, Netflix e Airbnb são alguns exemplos bem conhecidos que ajudam a ilustrar esse conceito.
Apesar disso, as startups também estão sujeitas a riscos, sejam eles de crédito, reputação, financeiros, fiscais, legais, entre outros. Por isso, o compliance é uma ferramenta de gestão indispensável, independentemente do porte e ramo em que atuam.
Confira quatro aspectos que tornam a área essencial para esse modelo de negócio:
LGPD: A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, promulgada em 2018, trouxe muitos desafios para o mundo empresarial, especialmente para as startups, que lidam com grande volume de dados. Sendo assim, o compliance atua para garantir proteção jurídica e assegurar as adequações necessárias à LGPD.
Prevenção de riscos: Com um programa de compliance bem estabelecido, as startups têm ao seu lado um grande aliado para mapear riscos que possam impactar negativamente o negócio.
Governança e cultura organizacional: Por serem empresas jovens e ainda em fase de maturação, o compliance possui papel vital no fortalecimento da cultura organizacional e no engajamento da governança, contribuindo para construir um negócio mais sustentável e responsável.
Due diligence: O compliance contribui para uma análise mais detalhada de terceiros antes de firmar parcerias, mitigando riscos e blindando a startup contra decisões precipitadas.
Dessa forma, um programa de compliance bem estruturado pode trazer uma série de benefícios para as startups a curto, médio e longo prazo, incluindo identificação de pontos frágeis, melhoria da reputação e imagem, aumento da eficiência operacional, promoção da conformidade total e realização de ajustes constantes.
"Apesar de ser negligenciado muitas vezes, em virtude de recursos limitados ou devido ao foco no crescimento rápido, o compliance é uma ferramenta que deve fazer parte dos investimentos de toda e qualquer startup, especialmente para construir uma reputação sólida e de destaque no mercado em que atua", destaca Marcelo Erthal, CEO da clickCompliance
Sobre Marcelo Erthal
Especialista em tecnologia para gestão de compliance e integridade corporativa. Sua formação inclui graduação em Ciências da Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um MBA Executivo pela COPPEAD UFRJ. Além disso, é professor da cadeira de tecnologia aplicada ao compliance no IBMEC-RJ. Atualmente, também é membro do conselho de competitividade da FIRJAN e ocupa o cargo de CEO da clickCompliance.
Sobre a clickCompliance
Startup que desenvolve softwares especializados em fazer a gestão dos programas de compliance das organizações de forma inteligente e automatizada. A ferramenta corrige as ineficiências dos procedimentos de compliance a partir da ampla experiência com automação de negócios.
Site: https://clickcompliance.com/