12/04/2024 às 01h16min - Atualizada em 12/04/2024 às 01h16min

A “Dama do Municipalismo Brasileiro” é modelo de força e empreendedorismo feminino

Conhecida como a “Dama do Municipalismo”, Dalva Christofoletti Paes da Silva, nascida em Rio Claro (SP), a 09 de fevereiro de 1937, desde cedo foi destaque na cidade. Em 1953, quando se formou no então ginásio, em primeiro lugar com as melhores notas, recebendo honra ao mérito também em seu curso comercial, que fazia em paralelo; sendo premiada pelo prefeito e presidente da câmara da época, a agraciarem com uma viagem para a capital paulista. No ano seguinte foi convidada a trabalhar na prefeitura e acabou por representá-la em uma reunião da Associação Paulista de Municípios, começando aí sua “paixão” e trajetória municipalista.
Ao longo de sua carreira, atuou também como professora universitária, funcionária pública, gestora pública e representantes de conselhos empresariais. Colaborou na fundação da Confederação Nacional dos Municípios, agregando 5.568 municípios brasileiros, na criação do CEAME – Centro de Estudo e Apoio aos Municípios e Empresas, entidade da qual preside até hoje, além de em 1980, ter fundado o Movimento de Mulheres Municipalistas, lutando dentro das diferentes realidades e possibilidades pelas oportunidades iguais.
Conversei com a “Dama do Municipalismo”, ´para conhecer um pouco mais da história dessa mulher que sempre esteve à frente de seu tempo.
A maioria das mulheres estão despertando agora para as questões políticas. Como se sente sendo uma das precursoras? 
Me sinto grata a Deus e grata a meu marido Ben-Hur, lamentavelmente falecido, que foi o alicerce da minha história. Se fiz alguma coisa para abrir o caminho para as mulheres e contribui para com os municípios, foi graças ao apoio dele que me incentivou como cidadã. Além de me dar duas filhas e um filho e 4 netos maravilhosos, hoje responsáveis e apoiadores incondicionais pela minha continuidade na busca do que acredito.
Quais os fatores que empoderam uma mulher e faça ela ser ouvida?
O termo empoderar me incomoda se sua tradução não for a igualdade nas decisões do poder. Os fatores têm a ver com respeito e dependem da cultura e da educação de cada país, como questões sociais, econômicas e políticas, nessa última vemos que as políticas públicas são feitas na sua grande maioria por homens, pois as mulheres têm pequena representação nas “casas” que fazem as leis e precisam se fazer mais representadas.
Na foto, eu e minha irmã Erika Mota (Presidente da Inteligência Solidária), ao lado da querida amiga e madrinha Dalva Christofoletti a “Dama do Municipalismo Brasileiro”.

por Emerson Mota
Gestor Público
Empresário do Grupo Mota
Fundador da Santa Liga Católica e do Instituto Maria Helena Mota

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