01/12/2023 às 01h51min - Atualizada em 01/12/2023 às 01h51min
Festas de fim de ano aumentam risco de golpe em aluguéis, dicas de segurança pra se proteger
por Delegado Palumbo, Deputado Federal
A frequência de aluguel de casas de temporada aumentam muito no período de férias, e, com isso, intensificam-se também os golpes orquestrados por criminosos.
A maior ocorrência desse tipo de crime acontece nos contratos estabelecidos entre a vítima e o golpista, sem intermediários, mas também pode ocorrer por meio de aplicativos e sites no mercado.
“A melhor maneira de se prevenir é Ir até o imóvel ou pedir a alguém que more próximo para fazer essa visita, mas sabemos que muitas vezes isso não é possível. Entre as dicas principais para não cair em golpes:
Pesquisar bem antes de fechar o aluguel
Fazer um contrato de locação; confirmar a localização do imóvel
Desconfiar de valores muito abaixo da média
Conferir a conta que receberá o pagamento da locação
Evitar pagamentos antecipados
Além disso, é importante desconfiar de ofertas enviadas por WhatsApp ou compartilhada em redes sociais.
Os sites mais famosos, que permitem ver comentários de antigos locatários, são mais confiáveis, justamente pela existência do feedback de outras pessoas.
Cobrar muita rapidez no pagamento também liga o alerta para desconfiar do locador, já que geralmente é uma ação utilizada para aplicar rapidamente o golpe e sumir com o dinheiro.
Um bom método é fazer uma ligação, que pode ser por vídeo, com o locador e tirar um print da tela para saber quem é a pessoa e ter uma prova a mais no caso de um eventual golpe.
Outra orientação é que o locatário peça para fazer uma ligação de vídeo com quem está oferecendo o imóvel para alugar. Dessa forma, o consumidor pode printar a tela da chamada para ter uma prova de quem é o locador.
Se o consumidor perceber que caiu em um golpe, ele deve ir até a delegacia mais próxima registrar um boletim de ocorrência.
Esse registro também pode ser feito pela internet. Além disso, reúna todas as informações que podem servir como provas, como dados bancários, conversas por mensagens e fotografias”