16/06/2023 às 01h39min - Atualizada em 16/06/2023 às 01h39min

​A incrível arte de professorar

Leciono para o Ensino Fundamental II e Ensino Médio há pouco mais de um ano, e sinceramente, é uma das minhas muitas profissões na qual eu AMO, amo porque estou professorando! Talvez pela experiencia de vida de outras áreas que me fizeram uma adaptação ao linguajar pitoresco e modernista, aos medos e anseios, aos problemas enfrentados na mente deste público. O que me fascina dentro de sala de aula é que por mais que as disciplinas continuam as mesmas, o quadro negro (que é verde) e o giz, as filas, o corre-corre do intervalo, o hino nacional, o compartilhamento de experiencias e conhecimento e o aprendizado adquirido, são um ponto de partida para um autoconhecimento e reflexão daquilo que, um dia para nosso foi história. É neste ambiente escolar que vivemos e aprendemos a ser boa parte do que somos hoje. E o maior desafio além de ensinar o mínimo para atingir o máximo é ouvir esses jovens. Faze-los falar é um desafio, desde uma simples pergunta de Filosofia (uma das minhas disciplinas) tipo: Quem é você? O que se houve é um sonoro... não sei! Então, uso uma didática na qual a Inteligência Emocional faz uma diferença enorme na vida deles. Faze-los acreditar em si mesmo, mostrar que os “defeitos” que a mente cria, e cura-los está sendo a maior experiencia da minha vida. Desde uma simples introspecção, até uma solicitação de ler em voz alta, eles travam, mas o maior barato (acho que é usado ainda esse linguajar) é que eles entendem e aos poucos se auto destravam. E aos poucos vamos mudando essas mentes. Porque no final, como diria Sócrates – “Só sei que nada sei”

Márcio Pedraza Aguilera
Cientista Social

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